quinta-feira, 29 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
Uma lição de equilíbrio
Eu acompanhava um amigo à banca de jornal. Meu amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, meu amigo sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
[] []
Quando nós descíamos pela rua, perguntei:
- Ele sempre lhe trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sempre sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.
Nós somos nossos "próprios donos". Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam e sim nós que transformamos os ambientes.
"Para saber quantos amigos você tem, dê uma festa. Para saber a qualidade deles, fique doente."
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Tigela de Madeira
"Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também a eles" (Mateus 7:12)
Um senhor de idade foi morar com seu filho, a nora e o netinho de 4 anos de idade.
As mãos do velho eram trêmulas, sua visão, embaçada, e seus passos, vacilantes.
A família comia reunida à mesa.
Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô atrapalhavam na hora de comer.
Quando pegava o copo, o leite era derramado na toalha da mesa e o filho e a nora irritavam-se com a bagunça.
Então decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.
Ali, o avô comia sozinho, enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação e, desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida passara a ser servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali, sozinho, às vezes via lágrimas correndo de seus olhos.
Mesmo assim, as únicas palavras que lhe dirigiam eram admoestações ásperas – especialmente quando deixava um talher ou a comida cair ao chão.
Seu netinho, o menino de 4 anos de idade, assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que ele estava no chão, montando algo com pedaços de madeira, então perguntou delicadamente o que estava fazendo.
O menino respondeu, docemente:
- Estou fazendo uma tigela para você e para a mamãe comerem, quando eu crescer.
E continuou trabalhando em sua tigela.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que ficaram mudos.
Caindo em si, lágrimas começaram a correr de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, o casal sabia o que precisava ser feito: naquela mesma noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias, o velhinho comeu todas as refeições com a família.
E, por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, o leite era derramado ou a toalha da mesa sujava com o caldo de feijão.
Autor desconhecido
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